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DEMISSÃO SILENCIOSA: NATUREZA E CONSEQUENCIAS

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Seguindo pelo mesmo pensamento da síndrome de burnout, a demissão silenciosa está se tornando um marco preocupante entre trabalhadores que não querem, intencional e conscientemente, realizar o mínimo necessário que exigem suas respectivas tarefas.

Muitos podem ser os motivos que levam a pessoa à tal, desmotivação, frustrações pessoais e profissionais, um ambiente de trabalho ruim, falta de comunicação entre colaboradores e colegas ou empregadores, o que piorou incontáveis vezes após a COVID-19 que quebrou todo e qualquer vínculo entre colegas e as horas de jornada de trabalho e descanso foram sendo cada vez mais confundidas.

Segundo a coordenadora do curso de Administração da Faculdade Anhanguera, Mariana Duarte Cardoso: “O fenômeno não diz respeito a executar as tarefas de forma mais lenta, esquivar-se delas, ou prejudicar a empresa, mas realizar apenas o que está estritamente relacionado ao cargo ocupado. É praticamente deixar para resolver problemas que surgem após o expediente, apenas em horário de trabalho”. Na opinião da especialista, o gestor deve mapear e entender o que motiva o comportamento displicente, para que outros funcionários não acabem contaminados: é preciso colocar em prática atitudes emergenciais e ferramentas de gestão para chegar às raízes do problema, avaliações de desempenho para mensurar a produtividade individual de cada colaborador, premiando e recompensando os melhores resultados.

É essencial que haja uma conversa franca, honesta entre todos os envolvidos para que haja uma profunda reflexão e entendimento do que pode ser feito a partir daí, seja no papel de empresa ou de funcionário, nesse sentido, investir em educação formal e continuada de qualidade, capacitações e treinamentos podem tornar o trabalho mais fácil e, consequentemente, mais eficiente.

Fonte: Com informações de Anhanguera

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