Contribuição de empreendedor individual aumenta com novo mínimo
Com o reajuste do salário mínimo em quase 9%, para R$ 678 –contra os R$ 622 atuais–, a contribuição do empreendedor individual à Previdência Social subirá de R$ 31,10 para R$ 33,90 por mês.
O programa MEI (Microempreendedor Individual) foi criado em 2008 como alternativa tributária para os profissionais autônomos.
Além desse valor, o MEI ainda paga mais R$ 1, de ICMS, ou R$ 5, de ISS.
Assim, prestadores de serviços que participam do programa pagarão R$ 38,90 por mês pela formalização; vendedores e pequenos industriais pagam R$ 34,90.
Os novos valores passarão a valer a partir de 1º de janeiro, com pagamento em fevereiro.
O programa possibilita a cobertura previdenciária –que dá acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade– e a emissão imediata do CNPJ, facilitando o acesso ao crédito e possibilitando emissão de nota fiscal.
O pagamento é feito por meio de carnê emitido exclusivamente no Portal do Empreendedor.
Não há custo extra para a abertura desse tipo de empresa.
Para se cadastrar, basta declarar os números de RG e CPF e o endereço residencial na internet. É possível ainda, no Portal do Empreendedor, emitir o Dasn (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) para o pagamento anual da taxa.
Antes de se inscrever, o empresário deve consultar o município para saber se a atividade pode ser exercida na cidade, inclusive quanto ao local e à forma de atuação.
O MEI não isenta o profissional de obrigações, como a necessidade de licença para atuação como camelô, por exemplo.