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Empreender é responsabilidade, veja o que deve ser evitado para não colocar a empresa em risco

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Empreender é responsabilidade e por isso é preciso saber como evitar riscos desnecessários

Empreender é sinônimo de arriscar. Afinal alguns riscos são inevitáveis na hora de tocar um negócio seja de pequeno, médio ou grande porte

Trabalhar com cautela é sempre uma excelente postura, porém, somente esse cuidado não elimina possibilidades de problemas futuros. Os números do mercado apontam que mais da metade das novas empresas fecham as suas portas antes de completar cinco anos no mercado.

Todavia, quando se observa de perto os motivos centrais que ocasionaram esse fechamento, em muitos dos casos é possível identificar riscos que foram ignorados. Então, a grande lição para quem deseja abrir a sua própria organização é que deve estar preparado para assumir riscos.

Contudo, alguns podem ser evitáveis se houver prudência e responsabilidade. A seguir vamos listar alguns riscos que colocam qualquer negócio em perigo de fechar as portas. Portanto, evite-os!

Principais Riscos na vida do Empreendedor

Tomar decisões sem uma base de informações

As decisões mais importantes para as organizações geralmente são aquelas que precisam ser tomadas de um momento para outro, sem ter acesso a uma base de dados sólida.

A velocidade do mercado tornou a urgência das decisões ainda mais crucial, de maneira que os empreendedores precisam assumir o risco de fazer escolhas caminhando “no fio da navalha”.

Obviamente, existem chances de tais escolhas não serem assertivas para o futuro da companhia, porém, não tomá-las e se manter estagnado também oferece um grande risco de perder o embalo dos concorrentes.

A verdade é que empreender é a arte de aprender a tomar decisões difíceis todos os dias, ignorando a pressão que cada passo desses exerce. Portanto, conhecer bem o mercado e a sua própria organização são fundamentais nas tomadas de decisões assertivas.

Descontrole financeiro

Mesmo que o empreendedor tenha afinidade com números e mantenha um controle próximo das questões financeiras, saiba que corre o risco de viver um grande descontrole das finanças.

Isso acontece porque o mercado está sempre passando por flutuações que podem acarretar em mudanças inesperadas.

Por isso, desenvolver um plano de gestão de risco focado especialmente na questão financeira é essencial para quem está em busca de uma posição consolidada no mercado.

Desconhecimento do contrato social

Não saber o que está escrito no contrato social é um erro terrível. Afinal, trata-se do documento obrigatório para a abertura da sociedade. Nele está o regulamento de toda a vida e o dia a dia da empresa, além de estipular o que acontecerá com a empresa caso certas situações ocorram.

Questões como o que acontece com a empresa caso um sócio venha a falecer? Quanto a empresa terá que pagar se o sócio quiser ou como calcular o valor da sua participação?

Não sabe? Então poderá ter surpresas (às vezes desagradáveis) caso aconteçam. Assim, a empresa corre o risco de chegar ao fim caso precise assumir uma obrigação que não era prevista pelos sócios.

Não ter um acordo de sócios

Esse é outro risco. Não quer dizer que seja obrigatório, mas é bom ter.

Assim como o contrato social, o acordo de sócios também pode regular o tratamento para algumas situações que podem acontecer no dia a dia da empresa. Porém, ao contrário do contrato social que é um documento público, o acordo de sócios é um contrato privado entre os sócios.

Por ser um instrumento particular, os sócios têm maior liberdade para regular qualquer tipo de situação, inclusive temas sigilosos que devem ficar somente entre os sócios.

Assim, este instrumento pode trazer grandes benefícios para a empresa, pois, se não existem regras claras entre os sócios, a empresa corre grande risco de não ter sucesso.

Não ter regras de resolução de conflitos

Algumas vezes, durante a condução dos negócios, os sócios podem se deparar com um impasse em certas decisões. Entre as formas de resolução de conflito estão, entre outras, o voto de minerva, quando, em caso de empate, o voto de um dos sócios será o desempate; cláusulas de opção de compra, na qual é estipulada que, em determinados conflitos, um dos sócios poderá comprar a participação do outro; cláusulas de venda a investidores, as quais estipulam que em caso de oferta para a compra da participação do majoritário, o sócio minoritário também poderá vender a suas quotas.

Todas estas cláusulas podem estar previstas no contrato social ou no acordo de sócios que falamos acima, e a sua importância é evitar uma disputa judicial em caso de conflito entre os sócios.

Não ter a presença de um contador

Por fim, e não menos importante, é o empreendedor querer fazer tudo sozinho. Quer dizer, sem a presença ou orientação de um profissional contábil.

Afinal, o contador é o responsável por toda parte burocrática legal de um negócio, isto é, desde a abertura de uma empresa e até mesmo o seu encerramento.

Dentre as responsabilidades deste profissional estão zelar pelo cumprimento das obrigações tributárias, calcular todos os tributos incidentes sobre o faturamento e folha de pagamentos de uma empresa, manter os livros contábeis e livros fiscais, Balanços Financeiros e Contábeis em dia e em ordem.

Portanto, não ter o auxílio deste profissional é quase certo estar fadado ao fechamento do negócio em pouco tempo.

Fonte: Jornal Contábil

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