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Banco Central assinala dificuldades nas discussões sobre juros do cartão

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Ministro alertou para a possível ineficácia da legislação, salientando que o impacto será limitado devido ao curto período em que as pessoas permanecem no rotativo.

Em um evento promovido na última sexta-feira (17), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reconheceu a falta de sucesso ao tentar alcançar um acordo sobre os juros do rotativo do cartão de crédito com administradores, bancos, maquininhas e varejistas.

Expressando preocupação com o potencial impacto no mercado de cartões, Campos Neto afirmou que a falha em encontrar um acordo poderia resultar em uma ruptura prejudicial para todos os envolvidos. Apesar do revés, o presidente destacou que continua trabalhando por um consenso, delineando a existência de dois grupos com perspectivas divergentes sobre a mudança no número de parcelas.

Em resposta à legislação de outubro que limita os juros do rotativo, Campos Neto detalhou que os agentes do mercado têm 90 dias para apresentar propostas ao Conselho Monetário Nacional, via Banco Central, até 1º de janeiro de 2024. Ele alertou para a possível ineficácia da legislação, salientando que o impacto será limitado devido ao curto período em que as pessoas permanecem no rotativo.

Os dados mais recentes do Banco Central revelam que os juros do rotativo atingiram 441,1% em setembro, com o pico anual registrado em maio, atingindo 454%.

Com informações de Contábeis

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